segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Paranóia

Ok, podem ignorar o icon. (?)
Escolhi ele totalmente por acaso, e é .
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Mas é que está de madrugada e... Bem, eu tô com medo.
Não, eu não estava assistindo algum filme de terror idiota qualquer, por que, por mais incrível que pareça, eu não tenho medo dos filmes americanos de terror.
É só que eu desliguei a luz do meu quarto, e as únicas fontes de luz existentes são a do computar e a da TV.
E eu ouvi um barulho. Até aí, normal.
Estranho foi olhar pra maçaneta da porta e... Ver ela girar 360º.
Tô delirando?
Pode até ser. Mas não aposto nessa não.
Porquê? Simples, eu já vi coisa parecida comigo, alguns anos antes.
E tudo isso começou com aquele maldito quadro.
Sim, um quadro aparentemente inocente de um gato verde. Há. Eu ainda lembro, quando eu era mais nova, e acabava de acordar. Eu olhava para aquele quadro e o gato simplesmente... Piscava.
Sim, ele piscava. E não, eu não estou ficando louca. Muito menos acho que é fruto da minha imaginação.
Mas quem se importa? Bem, eu me importo.
E não parou só no gato.
Oh, não. Tinha que continuar.
Tipo, pra explicar melhor. Depois da sala tem um corredor. Meu quarto atualmente é o último à esquerda. O dos meus pais fica à direita. Meu antigo quarto - atualmente utilizado pela minha mãe quando ela vai confeccionar as bijus dela -, e, bem, praticamente toda vez que eu passava lá e a luz estava apagada, eu tinha certeza de que tinha algo lá. Isso se você desconsiderar as ocasionais visões de olhos flutuantes e pessoas sorridentes que acenam pra você que apareceram quando eu era mais nova.
E eu me lembro - ah, se lembro - de quando eu fui assistir Harry Potter e a Câmara Secreta. Sabe aquele basilisco? Pois é. Fui escovar os dentes de noite e achei que tinha um aqui em casa. Só não gritei pra não assustar meus pais.
Claro, isso pode ser meio paranóico da minha parte, mas quem disse que eu dou a mínima? Não, eu não ligo.
Por que o meu maior medo é a minha bonequinha japonesa que eu ganhei no meu aniversário de sei-lá-quantos-anos.
Paranóia minha?
Claaaaro que não. A criatura se meche. Ela simplesmente está em uma posição e no outro dia ela está em outra, mas ninguém meche nela.
E é aí que eu fico pensando nas pessoas que não acreditam em coisas sobvrenaturais. Acho que elas devem estar pensando seriamente em me internar ou algo parecido.
E olha que eu não estou nem aí pra elas.
Paranóia? Talvez.
Isso se vocês desconsiderarem que minha mãe viu um Rottweiller no nosso apartamento quando ela se casou com meu pai. E no momento seguinte ele simplesmente desapareceu.
Estranho, certo? Pra mim não.
Talvez eu esteja mesmo acostumada com essa maldita paranóia. Mas eu não tenho culpa se essa casa faz tanto barulho, certo?
É som de madeira, porta rangendo, janela batendo por causa de um vento inexistente, e não vamos nos esquecer do ar pingando de uma hora pra outra só pra voltar ao normal depois.
Não podemos nos esquecer - obviamente - dos objetos que eu simplesmeste não acho mais.
Nem a pau que a Maria colocou em outro lugar.
... Tá, até que isso pode ter acontecido.
E não, não é por causa do horário que eu estou delirando, não que eu ligue se você achar isso.
Acho que eu só precisava desabafar.
Não que isso tenha melhorado meu humor.
Mas enfim. Vou voltar a ler a fanfic que eu estava lendo antes de escrever igual a uma doida esquisofrênica. (?)
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XOXO, Gossip Girl. -q

Um comentário:

Berii disse...

Gêmea. o_o to com medo agora. ;;' se eu não dormir é por culpa sua /prontofalay.